5 de dezembro de 2013

À beira mar.. um eu.

Para quê? ... 
num planeta ainda sem vida,
um espetáculo sem espectadores.

Jamais em repouso …
torturado era o mar pela energia
prodigiosa do Sol …
desperdiçada sem trégua, derramada no espaço.


Uma migalha apenas faz bramir o mar.
Na profundidade dos oceanos, as moléculas
repetiam-se em padrões codificados
e repetindo-se, repetindo-se sem fim,
moléculas complexas formaram.


Novas e outras iguais a si …
E uma dança original iniciaram.
Crescendo em tamanho, escolheram a via da
complexidade 


Eis, por fim, a vida, multidões de átomos,
ADN, proteínas …
Sempre, sempre embalando-se em estrutura complicada
Saídos já do berço-mar, agora

terrestres …
átomos que ponderam,


matéria observadora.
À beira-mar …
um Eu …


Pergunta e pergunta-se:

um universo de átomos …um átomo-ilha no universo


Richard Feynman

2 de dezembro de 2013

O meu caos te causou interesse, que tipo de louco você é? Acho que a gente combina.


Slippery

Doses de ilusão, estampam o brilho dos seus olhos. Baby, estou a mercê daquelas palavras 'insanas' que você me disse, na minha mesa de café.- As pessoas deveriam curar-se de si mesmas. "Sei que preciso curar-me. Tenho certeza disso". No entanto, sabemos a razão, da qual os mesmos deveriam saber. Seria dispensável dizer, o quanto somos suscetíveis a nós. A lei das constantes, já nos adverte. E no fundo, o que consta, é aquele indomável sentimento ,que vem com força, não sei ao certo de onde, e nos arremessa ao que formidavelmente é o nosso "fim". Pois é,  assim, eu vejo, o brilho dos olhos famintos implorando pelo sorriso das 'almas' desesperadas.. eu vejo o meu, diante dos seus... Aquelas palavras já eram um aviso. Um pedido.

...

D.R