29 de agosto de 2013

Profundo olhar

Quem deras!
Que um mar de sorrisos inundasse seus olhos de brilho.
Daqueles que conseguimos ver ao olhar para o céu.
Que percorresse o seu corpo, com a força de um furacão.
E repousaste com gozo nas areias do meu colo.
Sentirias a minha alma aquecer o teu ser semblante.

Quem deras!
Sentirias a liberdade pousar sem pressa de partir.
O ar seria mais limpo.
Os instantes mais constantes.
A vida seria mais amada... Mais vivida.
E você, mais feliz.

Quem deras!
O mar. 
Fazeres tu, Amar.

Daiane Reis

10 de agosto de 2013

LAÇO, SILÊNCIO E UTOPIA

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Naquela tarde, onde a "magia" do reencontro camuflava a real existência dos motivos que levavam ambos até ali, era nada mais do que, o PEQUENO  "laço" que ainda existia- AMIZADE. Como poderíamos explicar o que nunca foi dito, naquela tarde como algumas que sucederam? A inexperiência, muitas das vezes, custa-nos um "tanto" caro! Mas, a sensação que "pudemos" ter diante aquele momento, era a da verdadeira amizade que estava para surtir.(-Seria?Ou seria apenas um mero desejo da minha parte? Ou pessimismo da sua?). Diante os " possíveis desfecho" em que esta "tentava"ser mantida, entre mais um LAÇO, temia EU que a mesma viesse a ser mantida somente por PALAVRAS.(-O que veio teoricamente a suceder.). Claro que, de uma certa  forma, eu contribuí para o rumo de alguns caminhos.

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Mantivemos aquele equívoco, nem sabemos ao certo o porque. O fato, é que, às vezes, sem querer nos auto-atingimos com certas escolhas. Mas,o engraçado mesmo, é que "nós", seres humanos"extravasamos" nossos sentimentos de uma maneira incrível! (-Chamo o mesmo de HOLOCAUSTO CÔMICO), pois nunca sabemos ou como podemos restituir o mesmo. Ao menos, eu nunca soube. Digamos que, por sanidade, restou-me calar e seguir.

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Você, calou melhor ainda. E de uma maneira esplêndida. E com isso, o tempo não esperou que lançássemos respostas. O que era para ser uma amizade sincera e essencial, tornou-se o SILÊNCIO cruel.

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O orgulho as vezes, é como uma espécie de ÓRGÃO (-o qual não vivemos sem). E quando ferido, dói mais do que a saudade. "Excretar" ou separar-me deste, seria ir contra meus princípios para com a vida - My life.
E assim, aquela tarde tornou-se uma lembrança no jardim de estio. O sorriso, as conversas, o ombro amigo e o carinho, apenas a mera e doce saudade. Uma "utopia" para as possíveis experiências. E o pequeno laço, se desfez?

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Talvez uma lástima, mas, jamais saberemos ao certo, se o mesmo era um LAÇO.

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Oh nostalgia!
És agora, um suspiro e nada mais?


Daiane Reis