The day is not over!

Tenho andado um pouco confusa. As pessoas me assustam com seus atos. E nada além da compreensão, pode sei lá, "descrever" superficialmente o que fere a sua psique. Acredito que, talvez, a anedota de que cada um tem uma dor para sentir, seja adéqua à essa reflexão. Prefiro estar enganada. Seria menos catastrófico. Procurei um lugar para esvaziar o que provavelmente tomaria o meu sono. E adivinha o que encontrei? Um inverno rigoroso lá fora. Temos uma inversão. Porém, a neve e o vento,  "queimam" as minhas células, e cobrem a minha carne com a sua capa branca, fria e dolorida. Não poderia dizer que foi encantador. Mas, ele apenas teve a gentileza de mostrar-me que pode ser comparado à ação de um ser. Comprei um novo livro, que a princípio, tirou-me lágrimas. Foi necessário para a minha digestão literária. E a simplicidade de como as coisas se encaixam, me conforta nesse mundo anestesiado. O comodismo, é repugnante. Mas, a maneira como direcionamos os nossos caminhos é que se adere à nossa necessidade. A priori, o que realmente é necessário e indispensável frente as divergências opostas vem da nossa determinação. O que eu precisava mesmo, era de um jardim e de um bom confidente. Imprudente se, as pessoas não tivessem trancafiados suas experiências mais dolorosas, que serviram para a sua metamorfose, afim de adverte-me, sobre os meus importunos sentimentos incompreendidos  Alguém me diga, o que aconteceu com a célebre Sereia de Vidro? Talvez, ali, naqueles textos, eu encontra-se alguma coisa que me resgatasse desse inverno doentio do tempo. Terei aulas no próximo semestre. E algumas dessas perguntas em mim, provavelmente não terão sido respondidas. Uma trecho da música Don't Look Back In Anger- Oasis, simplesmente soa a todo o tempo dizendo:

Slip insir the eye of your mind
Don't you know you might find
A betta place to play
You said that you'd never been
But all the things that you've seen
Will slowly fade away

É indispensável dizer, que da mesma forma que a música diz, começo a fazer uma revolução na minha cama. Pois lá fora, há um verão a minha espera, e postumamente, um sonho também.

Daiane Reis - O dia que não terminou.