30 de setembro de 2013

Glimpses of a girl

A arte de ver as coisas como elas realmente são, me corroem. A minha retina, parece estar anexada à uma espécie de “máquina” abreugráfica. Ando freneticamente fixando imagens em minha mente. Lá dentro, há um sóton colecionador, cuja entrada está tão restrita. Como reproduzi-las sem esquecer-se de um traço, tonalidade que desse à essa uma certa particularidade minha
Já não componho tanta formosura assim. Mas lá dentro?  Há um toque até mágico perante a realidade. As obras mesmas advertem: apenas olhe-me! Isso pode até ser sorte, como diriam alguns insanos. Mas, a verdade, é que há mais um “necessidade” do que sorte.
 Um privilégio mais do que considerável.  Em que século fora criada essas preciosidades? Há uma variedade de gerações. Andei conhecendo pessoas que, se expressam artisticamente tão bem. Compondo uma própria linguagem racional, um fascínio até. Já não há criaturas tão cativantes nos dias de hoje. E suas inspirações? Seriam as mesmas da minha? Eis um equívoco.  Mas vejam, sou uma sonhadora extremamente descuidada. Custo a “acreditar” nisso que sou. O que fui exatamente em outras vidas? Certa vez, me instigaram a esta reflexão. Em contrapontos, existe uma espécie de “mistura genética” em transição, é o que me “alimenta” e consola ao mesmo tempo. Enquanto a ideologia que sonda afora, essa ainda sofrendo em um mundo ambiguamente sujo. Já “tivemos” séculos melhores. –Não cansam de me confessar.
Esses olhares cativantes andam soltos à procura de “alimento”, para a sua própria sobrevivência. A arte é um prazer que faz viver a poesia em seus derivantes cognitivos. Eis um texto ainda preso aos dedos.

Daiane Reis

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