28 de setembro de 2013

The Invitation

Um canto, prendeu-me em um universo extremamente novo. A melodia era convidativa e eloquente. Como um timbre prestes a romper cristais, uma "sensação" gostosa, invadia o meu peito e pedia para ficar. Outrora, fora um canção agressiva e repentina. Já não "ouvia" essa "nova melodia" há muito tempo. 
Eis um vento que sopra frio e forte em minha direção. Flagelam-se as minhas vértebras. Um ser ousarias tanto assim? Sinto, uma brisa entrar pela janela do meu quarto, calmamente e a rodopiar-me com o seu perfume. Penso estar à beira de um lindo jardim. Mas, lá fora, não há flores e nem melodias. Há "vozes" gritando, clamando por sentimentos findos e ao mesmo tempo, advertendo-me. Custo a acreditar no que andam plantando por aí, inconsequentemente. Mas baby, essa canção é deliberadamente evasiva. "Sinta-a". Meu quarto guarda perfumes incríveis. Que exalam pelo ar a todo o tempo. Mas somente eu consigo sentir. Há um toque saliente nas minhas pinturas e projeções. O alinhamento dos meus livros, são precisamente calculados.Não temas! Anexei tudo em seu devido lugar. Os passos sutis dessa dança, ensinam por onde pisar. Tomei uma anedota, de uma grande garota um dia desses.
Baby, caminhemos por um segundo. Entenderás por um gesto, o quão és belo o universo. Mas jamais se esqueça, eu tenho milhões de vidas para salvar. Por mais intrínseco que soem as palavras. Não as misturem. O resultado pode ser devastador. Caminhemos apenas.

Daiane Reis

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